Plano Estratégico de Cascais face às Alterações Climáticas

SAÚDE HUMANA


O objectivo principal deste estudo é indicar o sentido potencial da mudança e sugerir medidas de adaptação de modo a evitar/reduzir os impactos negativos.

Cuidado com o calor!

Verificou-se que para cada aumento de um 1°C na temperatura máxima acima do limiar de 30°C há um aumento de 4.7% no risco de morrer. Tendo em conta que todos os cenários climáticos futuros indicam que este limiar irá aumentar significativamente de Abril a Outubro, concluímos que o risco de morrer devido ao stress térmico irá aumentar no futuro.

Poluição do ar poderá ser agravada!

Actualmente, as partículas, o ozono troposférico, os pólenes e esporos de fungos têm impactos adversos na saúde pública da região. As alterações climáticas irão provavelmente agravar esta situação.

Atenção às novas doenças…

As alterações climáticas poderão modificar o risco de transmissão de doenças endémicas na região de Cascais como a leishmaniose e febre escaro-nodular, bem como doenças não endémicas na região como a malária, dengue, febre do Nilo Ocidental, febre amarela, febre Chikungunya e tifo murino ao longo do ano. Existe também o risco real de transmissão de doenças que actualmente não são endémicas na região aumentar significativamente nas condições climáticas actuais bem como nas futuras, se forem introduzidos vectores infectados na região.

O que podemos fazer?

Quadro sintese das medidas consideradas prioritárias para o sector. Para informações mais completas, consultar o relatório.

Câmara Municipal de Cascais Laboratório de sistemas, instrumentação e modelação para as ciências do Ambiente e do Espaço Agenda 21 Cascais Instituto Superior Técnico Environmental risks and technology consultants  Laboratório Nacional de Energia e Geologia Grupo de investigação para as alterações climáticas